Na matéria que foi ao ar terça, 26, o Jornal Anhanguera 1ª edição, expôs novamente a questão dos “vigiadores” de veículos em locais públicos, os famosos flanelinhas.
A cidade está dividida e controlada seguindo o exemplo das “Capitanias Hereditárias”, em que uma pessoa é responsável por aquele território e faz dele o que bem entender.
O motorista, que chega para estacionar em um local público, se vê obrigado (ou intimidado como preferem) a pagar pelo preço que os vigias decidem cobrar por seu árduo trabalho, ao ser perguntado – e aí tio, quer que vigia? Significando “vai pagar ou vou ter que apelar?”.
Pensando nisso algumas “altoridades” tiveram uma brilhante idéia: vamos fundamentar a nova prática, pois, já que não conseguimos vencê-los, jogamos a responsabilidade para a sociedade, ou seja, o cidadão. Logo, criaram um curso de formação de vigiadores de locais públicos.
Funciona mais ou menos assim: o camarada (que não está roubando e nem matando – como foi brilhantemente lembrado na matéria) faz um curso de vigia de carros, pega um coletezinho coloridinho da polícia militar que o treinou, escolhe um trecho de uma avenida movimentada, praça ou coisa parecida, e começa a cobrar para vigiar o veículo que VOCÊ deixa todos os dias no mesmo lugar. E adivinha: você tem que pagar pelo serviço de “segurança em local público”. O que é o mesmo que dizer que vai ter que pagar pela segurança pública. Aquela mesma que está incluída nos nem poucos nem moderados impostos que pagamos.
Pensando no papel que deveria ser desempenhado pelo Estado. Que educação, assistência a saúde, lazer e demais serviços sejam obrigação do individuo tudo bem, (já nos acostumamos), mas a segurança e o direito de ir e vir, quem vai assegurar?
nelson,
ResponderExcluiresse problema ocoore já há algum tempo e não é privilegio só dos goianos, não. ele vem á tona agora porque foi abarcado pelo Quarto Poder. aliás o único poder que,... nós temos outros Três? não me lembro de conhecê-los. depois você bem que podia listá-los para mim.