sexta-feira, 5 de junho de 2009
Cerrado ou "Serrado"
Neste dia mundial do meio ambiente, temos muito a comemorar no Brasil e em especial em nossa região.
Estamos em segundo lugar e logo teremos o primeiro. O bioma Cerrado está no segundo lugar no ranking dos mais ameaçados do país. A soja já havia destruído grande parte do bioma, mas os lucros de seu cultivo diminuíram e veio a cana-de-açúcar invadir a região centro-oeste e sufocar ainda mais o bioma em áreas cada dia menores.
A estimativa do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), é de que o desmatamento na região esteja em torno de 1,1% ao ano. Isso equivale a 22 mil Km quadrados a cada 12 meses e representa mais que o desmate da Amazônia. Vale ressaltar que, são apenas estimativas. Os números reais podem ser bem maiores.
Enquanto isso acontece, as mudanças climáticas devido às interferências do homem na natureza vão se intensificando em todo o país e porque não dizer no mundo. Devido ao fato de que um bioma depende do outro para sua existência. Se o cerrado vira “serrado”, todos os biomas sofrem grandes alterações.
É preciso criar políticas que consigam proteger mais o nosso bioma, que acaba ficando “desassistido” diante dos problemas enfrentados por outros como a Amazônia, por exemplo. A idéia não é acabar com uma alternativa econômica como a produção de etanol, mas sim criar condições para que essa produção continue, sem que o cerrado tenha que ser substituído por cana-de-açúcar.
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Certíssimo Nelson, precisamos com a maior urgência clamar em altos brados, incansavelmente, até que sejamos ouvidos e uma mobilização da população ocorra atrás da consciência. Sônia
ResponderExcluirConcordo plenamente com você Sônia. A mobilização popular é o que poderá fazer a diferença. O cerrado está sendo destruído e o nosso silêncio significa o nosso aval.
ResponderExcluirÉ isso mesmo Nelson, a sociedade precisa abrir os olhos diante desse grande problema do desmatamento.Vivemos num mundo globalizado onde produzir e consumir são necessário, mais necessário ainda é pressionar nossos governantes a executar uma ação de sustentabilidade.
ResponderExcluirFábio Pereira